2 de jun. de 2008

Brincadeira de criança

"Fui um filho único muito solitário na infância. Meu escape era a imaginação. Tinha um quarto de brinquedos, onde vivia uma população de soldadinhos de chumbo que pertenciam a um país imaginário. Na minha cabeça, eu era o primeiro-ministro e os soldados eram cidadãos do país... Escrevia histórias para eles. Acho que foi aí que comecei com a coisa do ficcionista. Os personagens das minhas novelas não deixam de ser de novo meus soldadinhos de chumbo".
(João Emanuel Carneiro, autor de novelas, no Caderno 2 de hoje)

2 comentários:

Anônimo disse...

Sei lá, desconfio que solitários fomos todos, e somos. Escritores, artistas, talvez tenham apenas descoberto, na criação, um jeitinho especial de lidar com a solidão.Dançam com ela,conversam,não tentam fugir(não dá mesmo pra gente fugir da própria sombra)...

beijo
May

silvana tavano disse...

falou e disse, May.
beijo