3 de nov. de 2016

trecho

(…) Em algum tempo da infância, acreditei que esperança fosse o nome de um objeto, algo que a gente podia guardar num armário e perder por aí, como um guarda-chuva. Ou quase isso: por algum motivo, na minha imaginação de criança a coisa-esperança parecia ser um objeto maior e mais valioso do que os guarda-chuvas que minha mãe vivia perdendo (…) 
Muitos anos depois, cheguei à conclusão de que a esperança nem é tão diferente assim de um guarda-chuva: e o que mais pra nos proteger e ajudar a seguir em frente durante as tempestades?