Não costumo me apresentar assim e nunca fui chamado desse jeito, quer dizer, com tudo junto ao mesmo tempo. Mas já que resolvi escrever um livro sobre as minhas sete vidas vocês precisam saber que tenho – ou melhor: tive -- todos esses nomes. Um de cada vez, claro.
Fora os apelidos. Pipo, por exemplo, virou uma espécie de sobrenome na época em que me chamavam de Ogato. Já o detestável Ronrom praticamente substituía o nome oficial da quinta vida: “XAVIER” só era mencionado (assim mesmo, em voz maiúscula) nas horas mais... Como dizer? Bem... Tensas. Em compensação, também tive o prazer de ser tratado por Dom na maior parte do tempo em que me batizaram de Domenico. Dom é adorável, não acham? Simplesinho e, ao mesmo tempo, tão elegante! Cá entre nós, se tivessem pedido a minha opinião, bem que eu gostaria de ter sido sempre e apenas Dom, não só durante a quarta vida, por sinal, uma das melhores (…)
em construção: um "começo de história" e um "estudo de gato" do Daniel Kondo,