30 de abr. de 2008

Isca

"Criança é curiosa, graças a Deus. Se vê um livro ali, fechado, ela vai abrir. Mas tem de ter o livro."
Tatiana Belinky

29 de abr. de 2008

Ainda Alice











"...Ando escrevendo um livrinho que talvez apareça na Páscoa. Terá como título Alice contada às crianças. Será ilustrado com desenhos de Tenniel, ampliados e coloridos, com texto utilizando palavras fáceis, como que explicando as gravuras a uma criança. Gostaria de um exemplar? Você será capaz de reacender seus sentimentos de menina, de modo tão claro que possa ter prazer na leitura de um livro destinado a crianças?"
Trecho de uma das cartas de Carroll, garimpado pela escritora e ilustradora (e grande amiga) May Shuravel.

Uma idéia maravilhosa

Que tal comemorar 364 dias de "desaniversário"?
(Alice no País das Maravilhas, Disney, 1951)

28 de abr. de 2008

Tantas Alices

A Lagarta e Alice olharam-se por algum tempo em silêncio. Finalmente, a Lagarta tirou o narguilé da boca e perguntou, em voz lânguida e sonolenta:
-- Quem é você?
Não era uma começo de conversa muito animador. Um pouco tímida, Alice respondeu:
-- Eu... eu... nem eu mesmo sei, senhora, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando levantei esta manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.
("Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll -- tradução de Sebastião Uchoa Leite, Summus, 1977 )





































































































Sempre me encanto com a curiosidade de Alice. Tem outro jeito de descobrir maravilhas?

(Silvana Tavano)

26 de abr. de 2008

Ai, que medo

O Curupira, de 2003, é o primeiro da série "Juro que vi", com animações baseadas em personagens do folclore nacional e dirigidas por Humberto Avelar.

25 de abr. de 2008

Palavras com gosto, cheiro e som

Pode ser puro preconceito, mas confesso que costumo desconfiar dos livros de auto-ajuda literária. Outro dia, porém, acabei saindo de um sebo com um exemplar interessante: "Sem Trama e Sem Final --99 Conselhos de Escrita", de Anton Tchékhov (Martins Fontes). Esse pequeno manual traz as idéias e sugestões do escritor russo a respeito da escrita, extraídas de sua correspondência e de suas próprias experiências como leitor e escritor. Tenho lido esses "conselhos" de forma nada sistemática. Algumas passagens são muito inspiradoras:
"[...] Retrato a planície, a imensidão lilás, os criadores de ovelhas [...] os temporais noturnos, os comboios, os pássaros da estepe. Cada capítulo constitui um conto à parte, e todos os capítulos, como as cinco figuras da quadrilha, estão ligados por uma estreita afinidade. Esforço-me para que tenham o mesmo aroma e o mesmo tom [...] Sinto que superei muitas dificuldades, que há passagens com cheiro de feno."

De novo, o preconceito: se minha colega de redação Sandra Boccia não tivesse me mostrado, talvez eu não tivesse me interessado pela resenha de "Para Ler Como um Escritor" (Jorge Zahar), da americana Francine Prose, publicada na revista Época desta semana. Mas depois de ler o texto do escritor José Castello, fiquei interessada nesse guia prático que, paradoxalmente, instiga a experimentar a leitura (e também a escrita) como uma aventura íntima. Com a mesma liberdade que desperta os sentidos e leva alguns (grandes) escritores a escrever passagens "com cheiro de feno". Segue um trecho da resenha de Castello:
"Quando ouvimos uma sintonia de Beethoven, ou uma canção de John Lennon, não pensamos nos conteúdos que guardam, ou em seus significados ocultos. Mas sentimos. Ouvimos a música e somos carregados pelos sons. Quanto mais ouvimos, maior o prazer... Transposto para a literatura, esse é o modelo proposto pela escritora Francine Prose... Ela escreve para os que desejam ler 'como um escritor', isto é, com liberdade interior. A estes, sugere uma leitura atenta e cuidadosa, feita mais com a sensibilidade que com o pensamento... Ela escreveu este livro para aqueles que lêem com o ardor das crianças. Não para interpretar, ou para conhecer, mas como uma aventura."
Parece bom, não?
(Silvana Tavano)

24 de abr. de 2008

Balaio de gatos (virtual)


Animados, na série Temperamento felino. Impressos, na seqüência do Balaio de Gatos. Agora, os virtuais.
Gatos são os protagonistas das histórias reais do Gatoca, o blog da jornalista Beatriz Levischi (Chocolate, na foto, faz parte de uma turma de dez) e das imperdíveis aventuras (imaginárias?) narradas pela escritora Índigo.
(ST)

23 de abr. de 2008

Arco-irís espacial


Essa imagem da nebulosa de Orion veio do telescópio Hubble e está no Portal do Astrônomo: por trás dessas cores incríveis, milhares de jovens estrelas estão se formando. Dá pra ser mais bonito?
(ST)

22 de abr. de 2008

Por Tutatis!


"Fiz esboços de grandes guerreiros, mas René imaginava um homem baixinho, não exatamente bonito, mas esperto... Um anti-herói. Então pensei num homenzinho bigodudo, com um nariz grande. Sempre gostei de desenhar narigões... Asterix nasceu assim. Como sou cabeça-dura, ainda queria meu grande guerreiro. Desenhei outro personagem, maior e mais forte. Assim nasceu Obelix."
Albert Uderzo, ontem, no Globo, sobre os primeiros esboços da famosa dupla de gauleses, criada em 1959, com o roteirista René Goscinny. No ano passado, quando completou 80 anos, o ilustrador foi homenageado por 34 desenhistas com o álbum "Asterix e Seus Amigos", que a Record está lançando aqui agora.
(ST)

Xarás literários (2)

A bruxa Creuza e sua xará brasileira, a Creusa de "O Pavão Misterioso" inspiraram os leitores do blog a lembrar de alguns "Pedros": "O Menino Pedro e seu Boi Voador", de Ana Maria Machado; "Pedro e o Lobo", de Sergei Prokofiev; "Pedro e a Lua", de Odilon Moraes; "Pedro e o Diabo da Croácia", de May Shuravel. E ainda tem o Pedro Malasartes, o Pedrinho, de tantas aventuras no "Sítio do Picapau Amarelo", o meu Pedro, do "Faz de Conta que é Verdade" e o Peter Pan, que é um Pedro com sotaque.
(Silvana Tavano)

21 de abr. de 2008

Alice tropical

Depois de ler a reportagem de Antonio Gonçalves Filho, publicada no Caderno 2 de hoje, fiquei curiosa para ler a nova tradução de Alice, de Carroll, feita pelo cineasta Jorge Furtado e sua professora de inglês Liziane Kugland. O visual da personagem também ficou moderno na interpretação da designer carioca Mariana Newlands.
(ST)

Para rimar com o dia

Cavaleiro boquirroto,
cavaleiro apaixonado,
com a garra da paixão
semeando rebelião
...
Fujam deste homem que ele está doido.
O demônio o tentou para tramar escândalos
que lhe hão de custar a prateada cabeça.
...
[trecho do poema "Tiradentes (Com Muita Honra)", de Carlos Drummond de Andrade]

18 de abr. de 2008

Reflexões da Emília

"A vida é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos -- viver é isso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais. É, portanto, um pisca-pisca.
(...) A vida das gentes deste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e gemes os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre.
-- E depois que morre? - perguntou Visconde.
-- Depois que morre vira hipótese. É ou não é?
O Visconde teve de concordar que era."
(quem mandou esse trecho genial das "Memórias de Emília" foi a Cristiane Rogerio, amiga e editora da revista Crescer)

No Sítio do Picapau Amarelo

O pôr do sol de hoje é de trombeta -- disse Emília, com as mãos na cintura, depézinha sobre o batente da porteira, onde, naquela tarde, depois do passeio pela floresta, o pessoal de dona Benta havia parado. Eles nunca perdiam o ensejo de aproveitar os espetáculos da natureza. Nas chuvas fortes, Narizinho ficava de nariz colado à janela, vendo chover. Se ventava, Pedrinho corria à varanda com o binóculo para espiar a dança das folhas secas -- "quero ver se tem saci dentro". E o Visconde dava explicações científicas para todas as coisas.
O pôr do sol daquele dia estava realmente lindo. Era um pôr de sol de trombeta. Por quê? Porque Emilia tinha inventado que em certos dias o Sol "tocava trombeta a fim de reunir todos os vermelhos e ouros do mundo para a festa do acaso".
(Trecho de "A Chave do Tamanho", publicado em 1942)

Dia de comemorar Lobato


"Ainda acabo fazendo livros onde nossas crianças possam morar".
(Monteiro Lobato, 18 de abril de 1882)

17 de abr. de 2008

Xarás literárias

E não é que a bruxa Creuza tem uma xará? Bom, quase xará. Além do "s", a Creusa de "O pavão misterioso" faz parte de uma história muito diferente. Ela não chega a ser uma princesa, mas quase -- é a filha (lindíssima!) de um sultão valente (ou de um conde muito orgulhoso?), que vive isolada de tudo e todos, escondida num quarto da casa (ou palácio?) da familia. Diferente da bruxa Creuza, que sassarica o tempo todo, a personagem que a escritora Ana Maria Machado foi buscar na literatura de cordel não fala com ninguém, nem com os próprios criados.
De qualquer jeito, também tem muita magia na aventura dessa Creusa, que faz parte do terceiro volume das "Histórias à Brasileira", recontadas por Ana Maria e ilustradas por Odilon Moraes (Companhia das Letrinhas).
Não sei de mais nenhuma Creuza, com "s" ou "z", na literatura infantil. Também não consegui lembrar de outros xarás literários. Só mesmo "João", e nesse caso tem até mais de dois: o do pé de feijão, o irmão da Maria e o João Pequeno, companheiro do Robin Hood. Alguém lembra de outros personagens-xarás?
(Silvana Tavano)

16 de abr. de 2008

Novos gatos no balaio

Num balaio
De gatos
Tinha gato
De todo tipo.

Gato gatuno.
Gato pardo.

Gato preto
No fundo do beco.

Gato molhado,
Gato malhado.
Gato pingado.
Novidade: "Gato Mia", de Cristina Villaça, ilustrado por Fernando Torelly, do também novo selo Fio, da Ed. Rocco

Livros abertos


Children's Book é de 1987 e faz parte da série "books" do premiado fotógrafo cubano Abelardo Morell.Charles Dickens e Ellen Ternan aparecem em Two Open Books, de 2000.

(ST)

Livros, tulipas e bicicletas

A partir do próximo dia 21, a capital da Holanda passa a ser também a capital mundial do livro: Amsterdã foi escolhida pela Unesco para sediar o World BookCapital em 2008, uma atração extra na cidade tão conhecida pelas tulipas e bicicletas (as que ilustram este post foram clicadas pela Jeanne Callegari, minha colega de editora, nas suas férias do ano passado). Na programação, muitos eventos inspirados em três personalidades ligadas à literatura: o filósofo Spinoza, que viveu muitos anos em Amsterdã, a menina Anne Frank, que lá escreveu seu famoso diário, e a escritora holandesa Annie M.G.Schmidt, premiada com o Oscar da literatura infantil, o Hans Christian Andersen, em 1988. Um dos pontos altos dessa festa literária está marcado para o dia 18 de maio, quando mais de mil estandes de livros serão espalhados pelos principais jardins do centro de Amsterdã.
(ST)

14 de abr. de 2008

Miniconto de segunda


Sobre os anjos da guarda:


1. Todo bebê tem um, às vezes dois. Nesses casos, não se trata de privilégio. É uma questão de oferta e demanda: por pura sorte, alguns bebês nascem em épocas em que um grande número de anjos simplesmente está desocupado. Acontece.

2. Durante os primeiros meses de vida, o bebê tem a companhia de um ou dois Anjos Sonoros. Salvo raríssimas exceções, esses anjos são calmos e gostam de cantar. Baixinho, é claro. Mas, diferente do que muita gente imagina, eles não tocam harpa. Isso é lenda. E o repertório varia demais: alguns interpretam peças clássicas. Outros preferem cantigas de roda. Também tem os que gostam de músicas indianas. Tudo muito suave e delicado.

3. Geralmente é a partir do décimo mês que os bebês passam a ser acompanhados pelos Anjos Ágeis. Esses não cantam e falam pouco. Mas, dependendo da necessidade, podem ter longas conversas com bebês indóceis, extremamente bagunceiros ou incrivelmente manhosos. De todo modo, é bom que se diga: sua principal missão não é acalmar, e sim, evitar acidentes. Por isso, são dotados de incrível perspicácia e agilidade -- verdadeiros atletas, correm pra lá e pra cá o tempo todo, sempre atentos a degraus, objetos pontiagudos, vidros, piscinas, lareiras, fogões e ferro de passar.

4. Em algum momento entre o segundo e o terceiro ano de vida, os Anjos Ágeis são substituídos pelos Anjos Pessoais. Esses guardiões procuram ficar perto de quem tem o mesmo jeitão deles. Gostam de supervisionar temperamentos parecidos. Mais interativos, eles inspiram as idéias, despertam as curiosidades, acompanham as primeiras aventuras. E protegem, claro. Nunca esquecem de ser anjos.

5. É bom deixar claro: apesar do nome, nenhum anjo é exclusivo -- nada a ver com os "personal" issos e aquilos. Mais: o mesmo Anjo Pessoal fica de olho em muitas pessoas durante a vida inteira. À distância, mas sempre conectado.

(Silvana Tavano)

11 de abr. de 2008

Aos mestres, com carinho

Confesso que implico logo de cara quando esbarro em jargões do tipo: "estimular a leitura em sala de aula" ou "usar o conteúdo dos livros como material pedagógico". Pensando na formação de futuros leitores, acho que nada pode ser pior do que transformar livro em lição de casa. E sobre os tais futuros leitores: tira o bilhete premiado quem tem professores que gostam de ler, de contar histórias, que amam de verdade os livros. Por outro lado, certas iniciativas podem, sim, dar bons frutos e torço pra que esse seja o caso desses dois projetos. E vocês, o que acham?

Livro animado A idéia é usar a internet (sempre tachada como inimiga número um da leitura!) para colocar os livros dentro da sala de aula. O LivroClip apresenta uma animação com trechos da obra, biografia do autor e tem, ainda, uma seção especial com material pedagógico, dedicada aos professores. Alguns trailers podem chocar os mais conservadores -- nem todo mundo vai concordar com associações como Machado de Assis e Matrix ou Dom Quixote e Guerra nas Estrelas... Segundo seus criadores, a proposta é despertar a curiosidade e convidar novos leitores a procurarem a obra “em uma livraria ou biblioteca perto de você”. O site já batizou e está formando a primeira Livropédia Brasileira: confira a versão animada do clássico de Cervantes.

Andersen no palco
O projeto é do grupo Ler é uma Viagem, um programa que, desde 2003,
tem divulgado livros e incentivado a leitura em escolas públicas de São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. O repertório deste ano tem quatro clássicos de Andersen -- O Patinho Feio, A Roupa Nova do Imperador, O Rouxinol do Imperador da China e O Isqueiro Mágico: os alunos ganham um livreto com os contos do autor dinamarquês e os professores recebem material didático e propostas de trabalho criadas pela equipe pedagógica do grupo. A próxima parada do Ler será em São Carlos (SP) no dia 17 de abril, quinta-feira, no Sesc São Carlos.

(Silvana Tavano)

10 de abr. de 2008

"A mim me salvaram as crianças. De tanto escrever para elas, simplifiquei-me."

(Monteiro Lobato)


E quem freqüenta sebos é...

... "seboso" -- a informação está no "Guia dos Sebos do Brasil", do livreiro e bibliófilo Jorge Brito, editado pelo Armazém do Livro Usado e que, muito provavelmente, só deve ser encontrado nos bons sebos.
(ST)

9 de abr. de 2008

Uma palavra e muitas histórias

  • Ir atrás da origem das palavras conduz a histórias de todo tipo. Em certos casos, a etimologia traz explicações curiosas -- algumas parecem óbvias, outras, quase inacreditáveis. Como as diferentes versões que remontam a trilha da palavra "sebo", que transcrevo do Bazar das Palavras:
  • 1. Quando ainda não havia luz elétrica, as pessoas liam à luz de velas, e, naquele tempo, as velas eram feitas de gordura. Sebo! Derretendo, as velas sujavam e engorduravam os livros.
  • 2. Sujos e ensebados: assim ficavam os livros que estudantes e leitores vorazes carregavam o tempo todo embaixo do braço.
  • 3. Das várias derivações do particípio presente 'sapiente' -- 'sabente' , em espanhol, 'asabentar', em catalão, e 'insaventire', em italiano -- a palavra adquiriu o significado de 'tornar-se sábio', 'eruditar-se', 'instruir-se'. No português arcaico, isso correspondia a 'assabentar' e 'sabentar'. Essas formas levaram à palavra 'sabenta', que nomeia a apostila, o conjunto de lições ou as explicações de aula. Com o uso, 'sabenta' virou 'sebenta', isto é: a obra ou a coleção de notas de classe que tornava o estudante mais 'sábio'.

Gosto de sebos. E essas explicações se misturam quando encontro um livro bacana, com a capa meio grudenta e muitas páginas amareladas contando histórias cheias de sabedoria.
(Silvana Tavano)

6 de abr. de 2008

O jovem lê pouco?


Do escritor moçambicano Mia Couto, no Caderno 2 de hoje: "Mais grave do que não ler é não saber contar histórias. Os meninos de hoje têm uma espécie de secura no seu imaginário. Passsaram a ser consumidores de uma coisa que já vem pronta, empacotada. Deixaram de ser produtores de si mesmos".

Procurando Nemo?

Fã dos programas de Cousteau, o professor de computação Richard Merritt começou a fotografar o fundo do mar como hobby e acabou mergulhando de cabeça no assunto -- até os mais estranhos habitantes das profundezas ficam fotogênicos em suas fotos premiadas.
A galeria completa está no site da BBC.
(ST)

4 de abr. de 2008

Perdidos no espaço

Cem milhões de estrelas e duzentos milhões de galáxias cabem na sua imaginação? Pois está tudo no Sky do Google Earth. Veja o filme e depois entre lá.
(ST)

3 de abr. de 2008

Passeando por aí...

... encontrei esse ciclista simpático no blog da ilustradora Elma. São dela também as imagens do meu próximo livro --"Como Começa", da editora Callis, que deve sair ainda neste semestre.
(Silvana Tavano)

2 de abr. de 2008

Festival Hans Christian Andersen

Não é por acaso que hoje se comemora o Dia Internacional do Livro Infantil: o criador de tantas histórias inesquecíveis nasceu em 2 de abril de 1805. Reserve um tempinho pra assistir essas três versões de clássicos do dinamarquês Andersen: "Soldadinho de Chumbo", "O Patinho Feio" e "A Pequena Vendedora de Fósforos", numa linda animação da Pixar.

1 de abr. de 2008

E nada disso é mentira

Como bem disse o jornalista Tutty Vasques no jornal "O Estado de São Paulo" de hoje: "Pense duas vezes antes de tentar fazer alguém de bobo neste 1º de abril... Precisa ser muito criativo para inventar um absurdo que não seja absolutamente factível e publicável". Ele tem toda razão. Vejam só:

François Guillot / AFPQuanto? A aquarela da foto, pintada pelo desenhista Hergé para o álbum "Tintim na América", em 1932, foi vendida por 780 mil euros em um leilão realizado no sábado passado, dia 29, em Paris.

Como? Aconteceu na idade de Vantaa, no sul da Finlândia, no início de março: um livro religioso, de 1902, reapareceu na biblioteca pública da cidade um século (isso mesmo, cem anos) depois de ter sido emprestado.

Quem? O autor de "O Pequeno Príncipe" tinha 44 anos quando seu avião caiu perto de Marselha, na França -- o corpo de Saint-Exupéry nunca foi encontrado. Mas depois de quase 70 anos, o também piloto de guerra Horst Rippert resolveu acabar com o mistério (?) e, há algumas semanas, contou ao jornal Le Figaro que, talvez, ele tenha sido o responsável pela queda do avião do escritor francês.

(ST)