...
A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda,
foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infrequentíssimos,
se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão.
Puro susto e terror.Trecho de "Antes do Nome", um dos poemas que a escritora Adélia Prado (na foto de Leda Maria Lucas)leu durante a Balada Literária, no sábado.
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