1 de ago. de 2011

Agosto

Às vezes, a saudade me surpreende em lugares inesperados: de repente, vejo minha mãe atravessando a faixa de pedestres na frente do meu carro, e até escuto a sua voz gulosa escolhendo chocolates no supermercado. Ela também gosta de me visitar em sonhos, despertando lembranças embaçadas, inventando encontros improváveis. Saudade não tem dia nem hora pra aparecer – é como uma presença invisível que vive rondando. Mas quando agosto chega, essa saudade faz questão de ficar por perto o tempo todo, preenchendo cada instante com a falta que ela me faz.  

Um comentário:

CRISTINA SÁ disse...

Silvana,
Você me emocionou.
bjs
Cristina Sá
http://cristinasaliteraturainfantil
ejuvenil.blogspot.com