O arroz é branquinho
Quando está sozinho
Mas muda de gosto e de cor
Com qualquer caldinho
A palavra é como o arroz
Quando está só, diz uma coisa
Mas pode dizer outras
Depende do que vem depois
Porque as palavras se temperam
Mudam de gosto, engordam
E abrem o apetite da gente
Contando sempre uma história diferente
(Silvana Tavano)
7 comentários:
Prato do dia vira poesia...
Só vc mesmo!
Parabéns
Ai que delicia de fome!DD
Não sei o que é melhor, temperar o arroz ou temperar as palavras, é tudo muito bom. bjs Maysa
Adorei, escreve mais!!!!!!!!!!!!!!
E quando sai o livro de poesias, hein? Já tem uma coleção boa aqui no blog...
Luciene,
O "Mistério do Tempo" tá chegando logo, logo. Mas não me atrevo a chamar de poesia, isso é bondade sua -- como esses posts que publico aqui, é mais um 'texto rimado'.
...
beijos
Cara Silvana, a poesia está nos olhos de quem vê e no coração de quem a escreve... (hahaha)Aguardemos, então, pelo "O Mistério do Tempo"...
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