26 de mai. de 2008

Você está de acordo?

Não vou sentir nenhuma falta do trema e provavelmente devo me confundir mais ainda na hora de usar ou não o hífen. Mas acho que vou levar um certo tempo pra me acostumar a ter "ideias" sem acento ou pra não engasgar no "k", no "w" e no "y" do novo alfabeto. Quem quiser ir decorando, pode encomendar o livro recomendado por Pablo Vilela, que dá a dica no seu blog, o ótimo Cadê o Revisor?

E vocês, o que estão achando dessas novas regras?
(Silvana Tavano)

5 comentários:

Anônimo disse...

Mais do que na hora do belo Y conquistar um lugar ao sol.Agora, viver sem trema, acho que não aguento!
beijo
May

Anônimo disse...

Muito obrigado pela referência e pelo elogio, Silvana. É uma honra aparecer no seu blogue.
Estou louco para meu livrinho chegar, mas acho que ele só chega em outubro. O lugar dele na minha estante já está reservado.
Quanto ao trema, vai deixar muita saudade. Ainda torço para o acordo não vingar.

Beijo grande,

Pablo
http://cadeorevisor.wordpress.com

Gislaine Marques disse...

Eu, enquanto redatora publicitária, sei que vou sofrer pra me acostumar com as mudanças, mas vou ter que me adptar rapidamente. Silvana, adorei esse livro do vídeo. Tomei a liberdade de postá-lo no meu blog. Espero que não se importe com a "chupada" de conteúdo. ;-) Bjos.

silvana tavano disse...

oi Gis,
Eu não pedi permissão pro Pablo... (rss) Falando sério: acho que conteúdos bacanas têm que ser divulgados, ir andando de "blog em blog".
Obrigada pela visita!
Beijo

Kandy disse...

Sou contra o acordo, por achá-lo desnecessário. Ele não unifica nada, como é a justificativa para que ocorra. Porque o uso do português do Brasil sempre vai ser diferente do uso do português de Portugal. Não é tirando meia dúzia de acentos e deixando a regra do hífen ainda mais pernóstica e confusa que se chega à tal unificação. Os motivos são puramente políticos, não lingüísticos, por isso não faz sentido para mim. Como explicar a ortoépia de "ideia" e de "aldeia"? Por que, então, não aproveitar e fazer de fato uma regra de hífen que tenha lógica e que se baseie ou na etimologia ou em algum paradigma que faça sentido? Por que juntar "mandachuva" e conservar "guarda-chuva" separado, se ambos têm unidade semântica? Por que a ABL não divulga logo o VOLP com as mudanças para orientar as editoras em vez de esperar que elas se virem para se basear no que elas decidirem?
Além disso, o governo exige os livros didáticos do PNLD para 2010 já com as mudanças da reforma sem sequer ter sido ratificada pelo nosso presidente da República, mas adquire milhares de dicionários em 2008 com a ortografia vigente para abastecer as escolas no ano que vem. É tanta incongruência que não dá para levar a sério uma bagunça dessas...