10 de dez. de 2010

Dois jeitos de sacudir a imaginação

Dias atrás visitei Alice no País no iPad de uma amiga. Confesso que foi difícil desgrudar do brinquedo -- a história corre e tudo voa, estica, encolhe, pula conforme a gente vai chacoalhando a tela. Não sei dizer se é gostoso ler desse jeito porque não li quase nada. Eu estava mais interessada na "coisa em si' e ficava virando as páginas rapidinho pra descobrir a próxima atração. Mas acho que a nova tecnologia pode levar muita gente a descobrir as maravilhas da Alice.
Hoje, abri o meu velhíssimo "Reinações de Narizinho" -- uma edição de 1952, da Brasiliense -- e revi esse "Mapa do Mundo das Maravilhas" desenhado por André Le Blanc. Fiquei pensando que, também aqui, a gente quer virar logo a página pra saber como a aventura continua. E isso só acontece quando a história é boa, tanto faz se ela é contada pelo iPad ou vem embrulhada no papel.

(ST)

4 comentários:

Caleidoscópio disse...

Isso é verdade=)

Anônimo disse...

Bem... assim como Harry Potter conseguiu introduzir a leitura à tantos, iPad talvez tenha o mesmo impacto. Se bem que para iPad é preciso que a meninada tenha uma grana sobrando...
arianna

Carla Caruso disse...

Cada um com a sua linguagem.
Suas surpresas.


Beijos. Carla

Anônimo disse...

...e sempre a mesma história! Incrível como Alice "rende".E inspira tantos artistas.Você tem toda a razão, o mundo das maravilhas não depende de suportes...
beijo
may