Pressentimento é um perfume que a gente sente, mas não sabe de onde vem. Como se o cheiro de alguma coisa que ainda está cozinhando entrasse pela janela de repente, abrindo o apetite fora de hora. Às vezes, é uma espécie de lampejo – igual à luz de um farol que aparece do nada, no meio da neblina: um não-sei-o-quê que pisca e logo some, deixando uma impressão com cara de certeza. De um jeito ou de outro, pressentimento é sempre embaçado, como um sonho que continua se sonhando depois de acordar. E tem esse mistério de se fazer entender, mesmo sem se explicar.
(ST)
4 comentários:
Muito boa essa descrição do presentimento! Lindo! Beijos!
Eu não acredito em nada, ou QUASE nada.Morro de medo dos meus próprios pressentimentos...
May, eu acredito em QUASE tudo, rsrs. E só não tenho medo dos bons pressentimentos.
beijinho!
Engraçado você falar do pressentimento e ter a saudade ali, tão pertinho...
Porque desde o começo achei que o seu pressentimento era parecido com a saudade.
E os dois, coisa boa, passam longe do ressentimento...
Agradeço as iluminações quase diárias que vc planta aqui.
Abraço.
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