Faz calor. Todas as janelas estão abertas e o ar da manhã entra devagar, tímido. Quase não se move: passa pelas portas sem fazer ruído, preenche os quartos sem frescor de novidade. Então olho pra fora, à procura de histórias no céu e na calçada, e mais uma vez escuto as palavras me chamando pra dentro, num sussurro que ecoa pelos cantos da casa.
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