9 de set. de 2011
Meu primeiro e-book
Em março de 2009, escrevi aqui sobre os livros digitais, uma "novidade" que já estava dando o que falar: os treze comentários do post refletem a polêmica que então envolvia o assunto, com muita gente rejeitando essa modernidade -- livro sem página, sem cheiro, sem anotação e sem orelhinha? --, e também com leitores a favor, alguns até ansiosos pela nova experiência. Dois anos depois, confesso que ainda tenho certa resistência a ler num tablet, mas preciso admitir que foi emocionante baixar o "Nosso Rito a Gente Inventa" no iPad. E dá pra imaginar que, daqui a dois anos, os e-books de hoje já possam parecer arcaicos: quem sabe quantos aprimoramentos ou novos suportes podem surgir? Continuo apegada aos volumes de papel e eles não vão perder o lugar no meu criado-mudo, mas folheando meu primeiro e-book me dei conta do óbvio: aprender a ler os livros numa tela é apenas um dos jeitos de ler o mundo com novos olhos.
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3 comentários:
Interessante o teu ponto de vista sobre os e-books: "apenas um dos jeitos de ler o mundo com novos olhos." Quero me adaptar, mas ainda amo o cheiro dos livros, gosto de sentir o folhear das páginas, essas coisas...
Ai, que chique! Parabéns, Silvana! Na tela ou no papel, a certeza é que seus livros são sempre maravilhosos!!!
Penso praticamente o mesmo a respeito dos e-books. Li muita coisa na tela do pc e do note, mas nada tira o prazer de ler algo no papel. São como as fotografias de hoje. Se você ver (ou ler, no caso) através de uma máquina, parece que, por mais inanimado que seja o objeto, falta-lhe vida, sentimento de que alguém se preocupou em deixar você "colocar a mão" e apreciar tal objeto. Que venha a tecnologia, mas com sentimento fica melhor!
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