15 de jun. de 2012

Parquinho

Às vezes, estou no escorregador e o texto desliza sem dificuldade, rápido e fluído, até o final do parágrafo. Quando a brincadeira termina, dá vontade de repetir: encarar meia dúzia de degraus pra chegar de novo ao topo sempre exige algum esforço, quase nada perto da promessa de alegria no próximo mergulho. No gira-gira, tudo fica embaralhado e tem vertigem. Pode dar tontura, então vem o impulso de colocar os pés no chão, mas o bom é se deixar levar, cada vez numa direção. E sempre tem o balanço pra conduzir as palavras num vaivém gostoso, com ritmo e equilíbrio.
Como eu gosto de brincar nesse lugar.

Um comentário:

Eunícia disse...

Eu quero escorregar!