Olho pela lente de um daqueles antigos monóculos e me vejo num dia de sol, num verão de outro tempo, em uma das únicas fotos coloridas da minha infância: estou dentro de um grande buraco, com uma pá em cada mão, cavocando o lago inventado entre dois grandes castelos decorados com palitos de picolé. Lembro da época em que as férias e as histórias de areia pareciam não ter fim e, por um instante, quase escuto o barulho do mar ecoando dessa pequena concha de plástico.
2 comentários:
Que blog mais lindo! Estou amando!!
Bjs.
Caras lembranças. Isto – e tudo o de antes e depois! – é o que somos nós.
Abraço.
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