De repente sou a menina que queima a língua sem paciência de esperar o chocolate esfriar. Às vezes o passado reaparece assim: numa noite fria, com um gosto doce e urgente.
Eu sempre queimo, a língua e o céu da boca quando vou comer brigadeiro de panela. Não tenho paciência, e muito embora sempre saiba que vai doer, não resisto.
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Eu sempre queimo, a língua e o céu da boca quando vou comer brigadeiro de panela. Não tenho paciência, e muito embora sempre saiba que vai doer, não resisto.
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