(...) Quando eu era bem pequena, o mundo ainda se fazia de conta. Cada vez que minha mãe mudava os móveis da sala de lugar, eu entrava na brincadeira fazendo a maior farra, sem suspeitar que aquele mexe-mexe também era ela, toda desencaixada por dentro (...).
Essa história está no começo, por enquanto não sei pra onde ela vai me levar, se é que vai. Depois de algumas páginas, resolvi arquivar o texto e a minha angústia. Mas hoje, lendo a revista Bravo, dei de cara com um "recado" de Clarice Lispector: "Escrever é tantas vezes lembrar-se do que nunca existiu". Na mesma hora, dois cliques -- um na cabeça, outro no arquivo. Vamos em frente.
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