Estive fora do ar nos últimos dias e peço desculpas pra quem passou por aqui. Não foi uma folga programada – simplesmente não contei com a possibilidade de não conseguir me conectar. Viver em São Paulo às vezes pode ser bem difícil, mas a gente se acostuma a muitas facilidades. Nem lembra que alguns desses confortos deixam de ser “automáticos” fora da cidade, mesmo quando estamos a menos de 100 quilômetros de distância... Mas se nesse “interior” tão próximo o acesso ao mundo virtual não é simples, parece ser bem menos complicado se conectar às pessoas. Acho que foi esse “enter” que fez com que o dono da sorveteria abrisse as portas às 11 da noite --quando o expediente já estava pra lá de encerrado, e as ruas, totalmente desertas-- só para atender um casal e um garoto que acenavam na calçada, por trás da vitrine. Três rostos completamente estranhos na cidade. Mais: os três só se deram conta de que tinham saído para o passeio sem nenhum dinheiro no bolso quando o gentil sorveteiro já estava abrindo a porta de vidro. Na mesma hora, começamos a nos desculpar com o homem, desistindo, conformados, do sorvete. Só que fomos convidados a entrar e escolher o sabor. Claro que voltamos no dia seguinte para pagar (e tomar mais sorvete).
Antes que a linha caía, aproveito para desejar que todos se conectem com o melhor de 2008: que seja um tempo em que a gentileza, a confiança e a generosidade inspirem muitas boas histórias. Até breve!
(Silvana Tavano)
3 comentários:
Silvana, que delícia de sorvete deve ter sido...melhor que o sorvete deve ser estar em um lugar onde a familia sai para um passeio sem nem lembrar de pegar lenço, documento ou dinheiro, sai apenas pensando no passeio!
Aguardo sua volta para o tal café,vai ser legal, mesmo precisando lembrar de carteira, etc.
beijo
May
Silvana e May
Desejo que o ano novo seja cheio de encontros assim tão delicados!
combinamos aquele café.
Um beijo, da Carla
que vexame ma-ra-vi-lho-so!!! BJ.
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