16 de jul. de 2015

trecho

de uma nova história:

(...) às vezes penso que, um dia desses, saindo do mar, eu encontro a Maira na praia, sentadinha, me esperando, e tudo volta a ser como antes. A gente vai se abraçar e nada mais vai doer em mim. Ainda dói. Toda vez que piso em terra firme, dói. Então vou pro mar porque o mar é meu chão, cara. De vez em quando as coisas também ficam escuras dentro do tubo, mas o céu azul tá lá, sempre tá, a gente tem que acreditar, concentrar no equilíbrio pra descer numa onda gigantesca e seguir com ela até que tudo se desmanche (...)

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