2 de set. de 2009

Das coisas difíceis (2)

Todo mundo já passou por isso: querer adivinhar o que a outra pessoa está pensando. Às vezes nem é tão difícil assim, porque o pensamento escapa pelos olhos, sai num sorriso ou vira careta. O problema é topar com uma dessas pessoas ilegíveis -- você fala e fala e o outro só escuta com uma cara normal, simpática até, mas, sei lá, bloqueada. E você ali, louca pra saber o que a pessoa está achando... Depois de um desses encontros, fiquei pensando que alguém podia inventar o raio Z, uma espécie de primo do raio X, capaz de radiografar pensamentos. Claro que esse “esqueleto” seria meio diferente, com cores, por exemplo: tons de azul sinalizando pensamentos positivos, amarelo prum pensamento tipo “sem graça”, verde (ou roxo) pro pensamento raivoso, cinzas e preto pros pensamentos negativos, por aí.
De todo jeito, acho que seria bem difícil ter um aparelhinho de raio Z portátil e, mais difícil ainda, conseguir usar na hora H. Fazer o quê? Tem coisas que só a bruxa Creuza dá conta de resolver.

(Silvana Tavano)

Um comentário:

Anônimo disse...

Se pra vc, faz falta um raio Z, imagine pra mim que demoro por vezes dias pra deixar cair a fixa.
Maysa