-- Por que você tá andando pra lá e pra cá feito barata tonta?
-- ...
-- Alguém andou botando minhocas na sua cabeça?
-- ...
-- Xi, tô achando que virei o bode expiatório!
-- ...
-- Ihhhhhhhhhhhhh! O que é isso agora? O gato comeu sua língua, é?
-- ...
-- Vai continuar fazendo boca de siri?
-- Não tô a fim de conversa mole pra boi dormir.
-- ?
-- Pode tirar seu cavalinho da chuva.
-- Tá bom. Então fica aí com esses grilos todos. Não vai falar mesmo?
-- !
-- E vai me deixar com a pulga atrás da orelha?
-- Ah-ha! Acertou na mosca!
-- Você não tá achando que eu... Opa! Cuidado pra não confundir gato com lebre.
-- Macacos me mordam se eu estiver errado.
-- Como um amigo pode pensar isso de mim? Não vou engolir esse sapo!
-- Pois é. Digo o mesmo! Seu... seu... seu.. amigo da onça!
-- Eu nem sei o que aconteceu e ainda pago o pato?
-- Quer saber? Vá pentear macacos!
Passei o domingo arrumando gavetas e reescrevendo textos antigos, como esse diálogo, que já tinha aparecido aqui no ano passado.
(ST)